segunda-feira, 8 de junho de 2015

O excesso de vaidade na infância


Além de ser psicóloga e professora, sou mãe de uma menina de 7 anos e tenho muitas angústias, como muitas de vocês, em relação a sua educação.

Um tema que tem me preocupado muito são os padrões de beleza impostos a nossas crianças tão precocemente fazendo com que tenham uma vaidade, em muitos casos, excessiva. Vejo meninas preocupadas com roupas e acessórios da moda, em ir a salões de beleza para fazer progressiva e escova e principalmente com uma preocupação ao “culto ao corpo” em que comer bem e fazer exercícios físicos passam a ter como objetivo principal não a saúde e sim a beleza e o emagrecimento. A indústria e comércio não perdem tempo, se aproveitam desses padrões de beleza para incentivar esses comportamentos e fazer com que as crianças consumam produtos desnecessários, fazendo-as acreditar que ao “comprar um produto”, estão se aproximando desse modelo ideal.

Será que temos que encarar isso com naturalidade e pensar que se trata da infância atual? Acho que não. Temos que pensar se não estamos formando adolescentes cada vez mais reféns desses padrões de beleza da mídia, tão sonhados por todas e ao mesmo tempo tão irreal e inalcançável. Entre várias consequências na vida futura das crianças, podemos pensar em algumas: baixa autoestima por não se aceitar como é, cirurgias plásticas (para conseguir tamanho de seio ideal e outras alterações de suas características físicas) e outros tratamentos perigosos e dolorosos, como muitos que temos visto nos noticiários.
Por Jordana Balduino




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