Além
de ser psicóloga e professora, sou mãe de uma menina de 7 anos e tenho muitas
angústias, como muitas de vocês,
em
relação a sua educação.
Um
tema que tem me preocupado muito são os padrões de beleza impostos a nossas
crianças tão precocemente fazendo
com que tenham uma vaidade, em muitos casos, excessiva. Vejo meninas
preocupadas com roupas e acessórios da moda, em ir a salões de beleza para
fazer progressiva e escova e principalmente com uma preocupação ao “culto ao
corpo” em que comer bem e fazer
exercícios físicos passam a ter como objetivo principal não a saúde e sim a
beleza e o emagrecimento. A indústria e comércio não perdem tempo, se
aproveitam desses padrões de beleza para incentivar esses comportamentos e
fazer com que as crianças consumam
produtos desnecessários, fazendo-as acreditar que ao “comprar um produto”,
estão se aproximando desse modelo ideal.
Será
que temos que encarar isso com naturalidade e pensar que se trata da infância
atual? Acho que não. Temos que pensar se não estamos formando
adolescentes cada vez mais reféns desses padrões de beleza da mídia, tão
sonhados por todas e ao mesmo tempo tão irreal e inalcançável. Entre várias
consequências na vida futura das crianças, podemos pensar em algumas: baixa
autoestima por não se aceitar
como é, cirurgias plásticas (para
conseguir tamanho de seio ideal e outras alterações de suas características
físicas) e outros tratamentos perigosos e dolorosos, como muitos que temos
visto nos noticiários.
Por
Jordana Balduino
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