sexta-feira, 17 de julho de 2015

Pais...

Pais...
Pais amparam, dão continência, carregam-nos no colo, nos guiam com as mãos. Acolhem nossa errância, dão-nos norte, limites, ordem e ordens.
O tempo passa e o mundo cresce em nós. Com ele os anseios, os desejos e famosa “vontade própria”. E como equilibristas na corda bamba ficam os pais: entre a regra e a transgressão, o limite e a liberdade, o respeito e a imposição.
Há que se entender que se um dia fomos guiados, um dia queremos guiar. Pensando nisto está o desafio dos contratos criar. Pais com os filhos na relação explicitam as escolhas e suas consequências. O filho inevitavelmente cresceu. De mãos sempre dadas aos pais não estará mais.
A condução começa a ser dele. E neste árduo processo os pais compreendem que resta a eles estar no acostamento... frisando, como viajantes experientes, os percalços da estrada; os desafios e prazeres da condução. E assim, apenas desejar uma boa viagem na certeza de que o que foi dito permanece... como um eterno guia!
Por Stéfany Bruna

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