segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Punir é educar?

O Movimento Infância Livre de Consumismo nos convida a refletir, a partir deste texto de Andreia Mortensen, sobre as prioridades que a nossa sociedade vem estabelecendo no processo educacional das crianças. Em um mundo onde prioriza-se a punição, ela propõe como alternativa a prevenção e o acolhimento, acreditando ser essa uma possível forma de romper com o ciclo vicioso de violência que vivemos. Leiam esta breve reflexão e se questionem se o caminho mais curto da punição é realmente o melhor caminho.




"Vivemos numa cultura onde ainda acredita-se que punir é educar.
Onde prevenção não é prioridade. Onde lidar com consequências, mascará-las, varrer para debaixo do tapete, é mais importante do que ENTENDER como chegamos a esse ponto para tentar então prevenir a violência generalizada.
Falamos em punir mais, violentar mais, e punir ainda mais a violência que é gerada nesse ciclo. Não paramos para pensar em prevenção. Em educação. Em acolhimento. Em diminuir desigualdades sociais.
Só em punir as consequências disso. Sem resultados em diminuição de violência.
Mas o que importa, vamos punir mais e mais, que importa se não está adiantando? A ilusão da punição, como solução, é o importa." 

Andreia Mortensen
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