sexta-feira, 29 de julho de 2016

A arte de educar!

Ilan Brenman é doutor em Educação e escreveu para Revista Crescer suas reflexões acerca dos deveres que se tem como pais de crianças, mas de como isso pode ser deturpado por meio de atitudes que, mesmo que visem o bem da criança, acabam por prejudicá-la. A linha é tênue entre uma atitude e outra, o que requer continuo cuidado e atenção para que não se passe de uma a outra sem se dar conta das consequências. 





* Precisamos ouvi-los, não obedecê-los

* Precisamos amá-los, não sufocá-los

* Precisamos educá-los, não torná-los executivos aos 5 anos de idade

* Precisamos alimentá-los, não torná-los obcecados em contar calorias

* Precisamos vesti-los, não torná-los outdoors ambulantes

* Precisamos fotografá-los, não torná-los celebridades

* Precisamos atualizá-los com as novas tecnologias, não torná-los zumbis virtuais

* Precisamos protegê-los, não blindá-los da realidade

* Precisamos presenteá-los, não torná-los donos de suas próprias e desinteressantes lojas de brinquedos

*Precisamos diverti-los, não torná-los hedonistas, indivíduos que priorizam o prazer como centro de sua vida

* Precisamos exercitá-los, não torná-los obcecados com o corpo

* Precisamos cultivá-los, não abandoná-los na frente de ídolos feitos de pés de barro

* Precisamos respeitá-los, não temê-los

* Precisamos elogiá-los, não mimá-los (embora de vez em quando seja bom)

* Precisamos corrigi-los, não humilhá-los

* Precisamos encorajá-los, não torná-los inconsequentes (tarefa difícil principalmente na adolescência)

* Precisamos sensibilizá-los para o visível e invisível, não mercantilizá-los

* Precisamos socializá-los, não torná-los algoritmos de redes virtuais
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