terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Criança precisa de atenção!


Tem sido impressionante e, ao mesmo tempo, preocupante, a quantidade de crianças que tem sido levadas à psicólogos, psiquiatras, neurologistas, com o objetivo de obter um diagnóstico e um tratamento para o TDAH. Esta demanda, geralmente trazida pelos pais e professores, chega sob a forma de uma certeza: "Esse menino é hiperativo, não pára um segundo, corre o dia inteiro" ou ainda, "Ele tem TDAH, está no primeiro ano e ainda não sabe escrever o próprio nome completo!" e a lista segue com inúmeras falas... Na grande maioria das vezes, durante as avaliações, estas crianças não apresentam características necessárias para serem diagnosticadas com este transtorno, muitas delas passando longe disso. 
O que percebemos são crianças desejando serem ouvidas e respeitadas de acordo com seu próprio jeito de ser e processo de desenvolvimento singular. Além de pais com muito pouco tempo e\ou disponibilidade para conhecer seus filhos e saber aquilo que realmente está acontecendo com eles. A possibilidade do TDAH surge como uma resposta simples ao conjunto de fatores que na realidade é muito mais complexo.
É preciso entender que nesse caso o caminho mais simples não leva onde precisamos, que é em uma relação de pais, filhos, professores e estudantes, que considere a complexidade do processo de desenvolvimento infantil, bem como do processo de aprendizagem, reconhecendo que nem sempre um diagnostico médico é capaz de solucionar problemas cuja as origens estão longe de serem biológicas...
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