quarta-feira, 5 de julho de 2017

Com a valorização social das diferenças tem-se tornado cada vez mais notório o reconhecimento de que cada ser humano é único, que cada um tem seu jeito, seus gostos, forças e fraquezas. Ainda assim, apesar da propagação deste discurso por muitas vezes o que se vê na prática pode ser bastante diferente. Mesmo reconhecendo a singularidade dos indivíduos, agimos e esperamos do outro desempenhos que são extremamente padronizados. Assim, esperamos do outro não o que ele pode oferecer de melhor, mas o que é socialmente considerado melhor. É preciso se sair bem em matemática e português; preciso ter boas habilidades de comunicação; saber se comportar; saber A, B ou C... 
É justamente a cristalização deste "tipo exemplar" que massacra as singularidades. No modelo ideal não há espaço para todos, de modo que, consequentemente alguns serão gênios e outros fracassados. Esta reflexão nos faz entender a urgência de alinharmos o discurso de valorização das diferencias às nossas praticas e atitudes cotidianas. Vocês, pais e professores, como tem enxergado e valorizado as diferenças de seus filhos e alunos? Com base em que temos cobrado o desempenho de nossas crianças?
Acreditem, cada criança é um gênio!    

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