domingo, 24 de março de 2019

Comparações na sala de aula



Comparações na Sala de Aula 

Muitas vezes, é comum que o professor em sala de aula compare os alunos em relação à média esperada ou à turma, dando mais crédito para aquele que atingiu ou superou a média. Propositor do Behaviorismo Radical, Skinner defende, no entanto, que atitudes como esta podem retirar a possibilidade de uma análise de cada aluno, de sua história de vida e de seu ambiente. 

Segundo esta filosofia da ciência, o que realmente importa não é se o estudante atingiu a média da turma, mas o quanto ele avançou tendo em vista seu próprio desempenho. Assim, aquele que passar de 3,5 para 5,5 terá crescido mais do que aquele que avançou de 5,5 para 6,0 apesar de este ter atingido a média. 


Nesse sentido, no contexto de sala de aula o professor deve comparar o aluno com ele mesmo! Os avanços, os retrocessos, as estagnações têm como parâmetro o próprio indivíduo. Isso é de suma importância para o reconhecimento do crescimento do estudante, uma vez que, desse modo, o professor respeita as diferenças individuais e considera a singularidade e o ritmo de cada um.

Gostou desse assunto? Para saber mais, fica como sugestão o capítulo XI: O comportamento do sistema, do LivroTecnologia do Ensino (1972), de Skinner. 

Boa leitura!!


Por Jordana Gracielle Sousa (licencianda de Psicologia - UFG)


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