quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Azul ou Rosa??


Que as crianças sejam livres e respeitadas. Que possam se expressar livremente, com tranquilidade e sem pressões de gênero. Meninas podem vestir a cor que quiserem, meninos também. Meninos podem brincar do que quiserem, meninas também. Crianças nascem cheias de potência para descobrir suas habilidades e se tornam adultos generosos e altruístas quando em sua educação não há sexismo, não há padrões, não há violência. E isso desde que nascem, ou até mesmo antes, ainda na barriga. Rosa é só uma cor. Azul também. E como o verde, o vermelho, o amarelo, o roxo, o lilás, o preto e o branco podem ser usadas por todas as pessoas. Crianças criadas para seguir padrões de gênero e impedidas de serem crianças livres desenvolvem mais transtornos emocionais, crescem inseguras e replicam a violência emocional que viveram. Têm mais tendência a desenvolver depressão e a serem violentas consigo mesmas.
Não há nada mais mesquinho, vazio e intelectualmente limitado que exigir que as crianças se comportem de uma ou outra forma apenas porque são meninas ou meninos. São crianças. Merecem ser livres, amadas e respeitadas. E ainda que façam muita força contrária, isso não vai mudar.
Toda criança que nos é confiada conta com a gente para que seja educada dentro de princípios de gentileza, respeito e amor ao próximo. Não é possível estimular nas crianças o respeito e amor ao outro enquanto exigimos que se comportem desta ou daquela maneira, pois soamos incoerentes. As crianças continuarão livres e nós, que conhecemos a infância de maneira teórica e prática, vamos sempre relembrar isso a todas e todos.
Deixe a criança brincar. Deixe a criança ser criança. 
Ame-a e respeite-a.

Fonte:
Ligia Moreiras
Cientista Que Virou Mãe
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