quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Excessos e Falta

Afinal, quem tem o filho mais esperto, lindo e inteligente senão a gente?
Não há nada de errado no olhar de amor dos pais, que enxergam virtudes e belezas em cada detalhe do filho. Na verdade é fundamental esta valorização, cuidado e apoio para a criança sentir-se encorajada e capaz. O problema é o tal do excesso!!!
Quando os pais "cegos" pela idealização dos filhos deixam de enxergar as inevitáveis imperfeições da criança, colocam seus filhos em um pedestal. A criança passa a ser SUPERvalorizada e SUPERprotegida e é aí que o problema pode começar... O excesso se torna falta, falta de limites, falta de ver o outro, falta de humildade, falta de aprender que a vida é falta!
Portanto, que possamos lidar com nossos filhos exatamente como eles são: lindos, e as vezes nem tanto, cheios de virtudes, mas também com um bom bocado de defeitos

   

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Educação fora da caixa!


Temos uma sociedade atual completamente voltada para consumo, competição, corrupção, onde o ter prevalece, em detrimento do ser. Esta sociedade ensina seus cidadãos logo cedo. Busca-se que a educação vá contra a corrente, ressaltando o lado humano do homem. Enquanto a corrente diz ao jovem o que ele precisa TER, que a escola e os ambientes educativos o permitam apenas SER. É necessário que se tenha objetivos, que cada um desenvolva suas potencialidades, que a criança seja estimulada a planejar o seu futuro e ir construindo-o pouco a pouco. Mas às vezes tudo que ela precisa é ser criança. Grande dilema para a educação, que apenas se esclarece por meio da reflexão!

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Curiosidade construção de saberes!

Paulo Freire, por meio desta inquietação e curiosidade, foi capaz de desenvolver uma experiência inovadora na educação, que não só desencadeou a luta contra o analfabetismo no Brasil, mas também representou a luta por uma educação de qualidade, pela democracia e cidadania.
Que nós professores possamos nos inquietar sempre, nos questionar e nos mover no sentido da construção de novos saberes que contribuam para transformação de nós mesmo, de nossas crianças e de nossa realidade social!

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

A deficiência não é só impossibilidade, mas também é força!!!

Nesses dias de Paraolimpíadas em que estamos torcendo, sofrendo e nos emocionando, aprendemos muito com cada história de superação de cada um daqueles atletas. A visão do biologicamente determinado cai por terra. Um atleta nos mostra que é muito mais do que uma deficiência e ainda tem potencialidade para muito mais. Afinal o que faz  com que ele se desenvolva e aprenda são suas oportunidades, seu ambiente familiar  e cultural, dentre tantos outros fatores e não suas habilidades biológicas. Por isso o homem é socialmente constituído. De acordo com  Vygotsky é mais importante conhecer como a criança reage e convive com sua deficiência do que saber o que esta deficiência impede a pessoa de fazer. Se procurarmos conhecer a pessoa poderemos proporcionar uma educação que a ajude a superar os impedimentos que a deficiência causa. Não devemos contribuir para que apareçam mais dificuldades, agravando e aumentando a sua deficiência inicial, mas tentar proporcionar soluções para as suas dificuldades. Afinal “a deficiência não é só impossibilidade, mas também é força..." (Vygotsky, 1989).



sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Tem criança nessa casa!

Criança em casa faz toda a diferença! Por um lado, as coisas só ficam em seus devidos lugares por alguns segundos, por mais que a gente tente manter tudo em ordem. Por outro, é impressionante como tudo se torna mais alegre e colorido, como a palavra "rotina" se torna uma conhecida distante, e as músicas da galinha pintadinha começam a ser um som ambiente!!! É uma loucura, mas ao mesmo tempo é tudo muito gostoso. E passa tão rápido!!! Estamos no fim da semana, a maioria exausto de tanta correria, mas que ainda sobre disposição para viver essa bagunça organizada de uma casa que tem crianças com muuita energia e alegria!

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

“Caminhando com Tim Tim” e a importância de proporcionar liberdade para as crianças


Todos os dias, o menino Valentim caminha até a casa da avó. O olhar vivo, o passo firme e o enorme carisma perante os outros moradores de Porto Alegre fazem com que o garoto de apenas um ano e cinco meses pareça um ilustre e antigo conhecido da região.
O trajeto, de apenas duas quadras, foi registrado em vídeo pelos pais da criança e alcançou sucesso ao mostrar Valentim conquistando seu espaço no mundo, sem medo de explorar a cidade em que vive, sem receio de cumprimentar as pessoas e distribuir sorrisos que alegram – mesmo que por pouco tempo – o dia daqueles que o recebem.
Em conversa com o Portal Aprendiz, a mãe de Valentim contou que a gravidez a fez confrontar-se com os seus medos, ansiedades e alegrias, e escrever sobre a maternidade passou a ser um meio de diálogo com o mundo. Um desses textos, Caminhando com Tim Tim, acabou inspirando o vídeo. “Escrevi das belezas que via em seus passos, seus encontros, sua leveza em interagir com as pessoas, com os detalhes e o caminhar”, revela Genifer.A filmagem, assistida por mais de 450 mil pessoas nas redes sociais, começa com a criança saindo à rua. “Para mim calçada, ferragem, mercadinho e chegou. Para Valentim, pedrinhas, árvores, pedras soltas que toda vez tira e coloca, a buscar encaixe, duas ruas atravessadas, poças d’água, pisoteia, alegra, refresca”, narra a mãe, Genifer Gerhardt, palhaça e bonequeira.
Na sequência do vídeo, Valentim apresenta os seus quatro amigos – “estabelecidos por ele desde o início”. Conversa com seu João, flanelinha e morador de rua (quando ele está dormindo, Tim Tim passa “sussurrando, respeitando o sono do amigo”). Encontra com Jorge, manobrista do restaurante da esquina, faz carinho no gato do homem do mercadinho e desvia a rota para “conversar um pouco” com os três senhores do almoxarifado do hospital.
“Barriga da mãe, casa, cidade, estado, país e mundo. A morada dos indivíduos é aquilo que eles estabelecem dentro dos seus limites”, acredita o pai de Valentim, Tiago Expinho, que filmou e editou as cenas. “Estilhaçando a própria ideia de limite, a criança pode entender não só a cidade, mas este mesmo mundo como seu lugar de pertencimento – logo, seu lugar de zelo, descoberta, provação e provocação.”
Os pais de Valentim acreditam na potência existente no diálogo entre o indivíduo e a cidade. “O homem de terno apressado. O outro, deitado no chão. O outro homem que ainda é só uma criança, curioso e transformando cada árvore, semáforo, edifício em uma história só dele”, observa Expinho. “Este conflito entre existir e impregnar-se pelo que existe ao seu redor é um processo educativo e transformador para quem participa dele. Seja a cidade um agente ou uma concretude estática e estética.”
Valentim é valente e exemplo vivo de que, muitas vezes, o pouco tempo de vida não significa baixo conhecimento e sabedoria. As crianças têm muito a ensinar para jovens, adultos e idosos – e, quanto mais delas caminhando com liberdade, aproveitando os espaços públicos e interagindo com seus concidadãos, definitivamente a cidade será melhor.De acordo com Genifer, a gravação do vídeo foi despretensiosa, o que tornou ainda mais surpreendente a sua grande repercussão. “Talvez tenha tocado tanta gente porque é simples e representa aquilo que deixamos para amanhã. Fala do parar e respirar, do ver sem pressa, do respeitar. Do amar sem preconceitos nem barreiras”, observa.
Genifer concorda. “A gente é feito de instantes, detalhes, simplicidades eolás. Espero que tenhamos sempre os olhos e ouvidos atentos e cuidadosos para o que nos ensinam as crianças ao viver em campo de liberdade.”
A mãe de Valentim finaliza o vídeo refletindo sobre o aprendizado que a sua criança lhe transmite: “Valentim tem me ensinado sobre os caminhos, caminhares e destinos; que o chegar não é mais valioso que a andança; que o encontro é valioso e necessário.”

Fonte:  Portal Aprendiz UOL

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Sindrome de down: mesmas realidades???

Uma excelente reflexão da página "Downneate, mismas realidades", que foi feita por pessoas que tem síndrome de down e se juntaram para mostrar diferentes realidades. Nenhuma síndrome, deficiência ou transtorno  define uma pessoa, entretanto, influi nas relações sociais que explicarão sua forma de agir, de ser, de pensar e de se relacionar com o mundo. Vigotski nos ajuda a compreender que mesmo que duas pessoas apresentem uma mesma deficiência , suas oportunidades, seu ambiente familiar e cultural, dentre tantos outros fatores, lhes proporcionarão experiências de vida diferenciadas e, assim, seu desenvolvimento e aprendizagem serão distintos. 
Assista ao vídeo e entenderá do que estamos falando!!



sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Os filhos e as pipas!

A grande dificuldade de compreender que os filhos não são um espelho de nossos anseios e desejos! A resistência em vê-los como parte de nós e, ao mesmo tempo, seres independentes e autônomos, livres para construir sua própria história. Da mesma forma, não significa que estas crianças se formam soltas e sem referências, contudo, não são doutrinas. Referência é a sensação de poder alçar vôo, olhar para o solo e ver alguém em quem confiar, que estará acompanhando toda essa jornada!

Bom fim de semana!


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