quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Fotos comprovam que para brincar basta ser criança

'O brincar se faz com a vida, e não com produtos comprados', Gandhy Piorski

Segundo Gandhy, a imaginação é o que constrói a psique da criança, e, se não for estimulada na primeira infância, pode atrofiar e causar danos como adultização precoce. Esse estímulo se dá por meio da brincadeira.
A qualidade das experiências criativas que a criança terá em seus momentos de brincadeira, não está atrelada à brinquedos complexos e tecnológicos, muito pelo contrário: quanto menos prontos forem os brinquedos, e quanto mais espaço e tempo a criança tiver para criar suas próprias brincadeiras, mais rica será a sua experiência.
A seguir, confira -e inspire-se com- uma série de fotos de crianças brincando em décadas passadas. São imagens que mostram crianças sendo crianças, e brincando sem recursos tecnológicos, brinquedos industrializados ou quaisquer outros recursos além de sua imaginação, amigos, tempo e espaço:







Fonte: Catraquinha

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terça-feira, 29 de agosto de 2017

Feliz dia do psicólogo!

Neste último domingo, dia 27, comemoramos o dia do psicólogo! 
Tem sido com base nesta bela profissão, e sua interface com a educação, que temos discutidos os mais diversos temas relacionados à criança. 
Desejamos que a psicologia seja uma grande aliada no processo de promoção de saúde e bem-estar infantil, e que as mais diversas atuações do psicólogo sejam reconhecidas como possibilidades de auxílio em momentos de necessidade. 



terça-feira, 22 de agosto de 2017

O poder do exemplo!

Algumas imagens se explicam por conta própria. 
Muitos pais buscam formulas e teorias sobre como educar seus filhos e orientá-los em sua educação. O que muitos esquecem é de verificar como eles mesmos estão conduzindo a própria vida, e como isso pode influenciar no desenvolvimento de uma criança.
Se queremos ver mudanças elas precisam começar em nós.

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Agressividade, irritação, ansiedade, impaciência, medo excessivo, entre outras questões não caem do céu na vida da criança! Nossos pequenos são constituídos em suas relações sociais. Sendo assim, como anda o ambiente de seu filho? Como estão as relações na família, escola e outros espaços?
A criança oferecerá o que tem recebido!

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

“Não sou mãe, nem pãe, sou pai”


“Não sou mãe, nem pãe, sou pai”

Hilan Diener é entusiasta da paternidade ativa - aquela em que o pai exerce de fato o papel de... pai. Para ele, isso é mais do que uma missão, é uma causa

Por Depoimento a Naíma Saleh - atualizada em 07/08/2017 16h49

Hilan e Luiza com os filhos Benjamin, Constança e Guadalupe (Foto: Arquivo pessoal)
Hilan e Luiza com os filhos Benjamin, Constança e Guadalupe (Foto: Arquivo pessoal)
 
“Eu sempre quis ser pai. Queria no mínimo três filhos. Hoje sou pai do Benjamin, 7 anos, da Constança, 4, e da Guadalupe, 1 ano e 5 meses – e acho que vamos parar por aqui. É muito trabalho e somos só e eu e a minha esposa, Luiza, para dar conta de tudo sozinhos. Eu achava que a gente dividia de igual para igual. Até que em novembro do ano passado, pedi demissão e vim ficar em casa junto com ela e com nossos filhos. Decidimos que iríamos nos dedicar totalmente ao blog da Luiza, o Potencial Gestante. Funcionaríamos como uma empresa familiar.
Com essa mudança, percebi que por mais que eu fizesse muitas coisas em casa, a Luiza ainda tinha uma trabalho muito maior, era dela o esforço mental de gerenciar tudo. Descobri um universo de pequenas coisas que os pais normalmente não fazem ideia. A introdução alimentar da Constança, por exemplo: foi a Luiza quem leu sobre o assunto, se informou, foi atrás. Ela é que sabe qual roupa tem que lavar, qual tem que comprar, qual está pequena. Ela é que sabe quais vacinas as crianças ainda têm que tomar, quais já tomaram... Tem umas coisas que eu me pergunto: caramba, como é que ela deu conta? Hoje, vejo como é rotina e o quanto é puxado.
Antes de ser pai, eu não sabia fazer nem o básico na cozinha, não sabia lavar roupa, cortar unha, dar banho. Coisas que minha mãe fez por mim, como mãe solo, eu nunca tinha aprendido e nem ela, nem minha vó, que também cuidava de mim, nunca quiseram me ensinar. E a gente não ser ensinado repercute lá na frente.
Para assumir essas funções hoje, a gente tem que desconstruir uma masculinidade que foi sendo incutida na gente desde a infância. É preciso mudar nossa ideia sobre o que é o masculino. Os homens têm um padrão de atuação meio agressivo à vezes, de impor poder, de não demonstrar muito os sentimentos. Eu sempre estou nesse caminho de tentar aprender, de tentar mudar. Ao ser pai, essa ideia do que é ser homem precisa começar a ser desconstruída.
Mas para isso, é preciso que os homens aprendam a rever alguns privilégios. Nós temos muitos mais tempo para nós, mais tempo para nos divertir. Em rodas de paternidade, ainda vão muito mais mulheres do que homens. Estamos muito longe ainda de ter uma noção de paternidade. Ainda é uma debate muito restrito à classe média que tem acesso à informação. Existe, sim, um movimento muito bacana, as pessoas têm conversado sobre isso, mas é preciso que haja um movimento na base.
Nessa minha empreitada, já escutei frases como “Você é uma mãe”, “você é um ‘pãe”. Eu sempre respondo: “não fale assim. Mãe é mãe e pai é pai”. Além da pessoa estar dizendo algo que eu não sou, parece que só quando o pai vira mãe é que ele entende o que é cuidar de um bebê. Não deveria ser assim. Também já ouvi comentários como “ai, você faz demais, vai inflacionar o mercado”. Só dou risada.
Paternidade como missão

Para mim, ser pai virou um ato político. Eu ser um agente da paternidade ajuda a mudar a sociedade e acredito que as crianças vão, no futuro, poder passar por caminhos que já abrimos. É uma forma de mudar o mundo. Por isso, criei com um amigo uma iniciativa em prol das boas práticas parentais que se chama “Com licença, por favor”. A ideia é avaliar as empresas para saber qual é o apoio que elas oferecem aos seus funcionários – licença maternidade/paternidade, creche, local de amamentação.
Outro dia, o Benjamin falou que ia trocar a fralda da Guadalupe. Eu não me opus, nem ajudei. Ele colocou a fralda na irmã sozinho e ficou direitinho. Fiquei feliz de ele entender que o cuidar de alguém não tem a ver com gênero; tem a ver com amor, com empatia. Acredito que meus filhos serão pessoas mais empáticas, menos machistas, mais acolhedoras, com o coração mais aberto."
Fonte:Revista Crescer

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

"'Podemos estar de corpo presente, mas psiquicamente ausentes"

Crianças desatentas ou desinteressadas em interações sociais, atrasos do desenvolvimento pleno da linguagem verbal, dificuldades de concentração. Cada vez mais, os especialistas atribuem esses "sintomas" à chamada 'era da hiperinformação', em que somos bombardeados com estímulos dos mais diversos numa quantidade muito maior do que conseguimos absorver.
Mais do que rotular esses atitudes a um mau comportamento da criança, ou mesmo diagnosticá-las como portadoras de algum transtorno ou déficit de aprendizado, é preciso pensar: como nós, adultos, nos blindamos toda essa informação? O que transmitimos aos pequenos em nossas práticas diárias?
O encontro "Intoxicações da primeira infância", do programa Café Filosófico (Instituto CPFL) convidou a psicanalista Julieta Jerusalinsky. Afinal, como o contato inevitável com a tecnologia, a relação com a memória e as novas organizações familiares e dinâmicas de vida impactam o desenvolvimento da criança?
Créditos: iStock
No primeiro programa da série, que está disponível na íntegra no YouTube, Julieta discute os excessos das telas e estímulos na infância a partir do viés psicanalítico. Entre os muitos aspectos levantados, ela questiona o impacto da tecnologia na vida dos adultos que lidam com crianças e os efeitos que isso tem na relação com os pequenos. Um dos comportamentos recorrentes que ela destacada é o de crianças que repetem fragmentos sonoros extraídos da internet sem que aquilo faça sentido.
Em meio às questões exploradas está a forma como a tecnologia preenche integralmente o nosso tempo com informações e respostas imediatas. Isso frequentemente leva à dificuldade de elaborar soluções e criar caminhos a partir do contato com a criança. Tudo precisa ser resolvido de imediato e não sobra tempo para que os impasses tenham desfechos criativos que se construam com base nas situações particulares de encontro entre e o adulto e a criança.
"Vivemos num tempo em que podemos estar de corpo presente, mas psiquicamente ausentes em relação àqueles que nos rodeiam. Não é à toa que proliferam cartazes como 'não temos Wi-Fi, falem entre em vocês'. Cada vez mais nos encontramos com essas situações em que amigos estão reunidos num bar e estão todos no celular, ou casais jantando juntos, cada um no seu celular. Isso tudo tem um efeito muito mais contundente quando incide em um tempo primordial da constituição psíquica do ser humano, do zero aos três anos, quando o que está em jogo é o desenvolvimento do 'eu' e da interação com os demais", explica

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Espalhe gentileza!

Em um mundo em que tudo se torna motivo de discriminação e desrespeito, podemos ensinar nossas crianças a irem na contramão! Que através do nosso próprio exemplo elas aprendam a espalhar gentileza por onde forem, sendo capazes de impactar as pessoas ao seu redor com aquilo que o mundo mais precisa atualmente. 
Essa é uma lição pra ser vivida todos os dias.
Vamos começar essa semana praticando!

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Não é uma competição!

Paraaaa tudoooo!!! 
Não precisa ficar maluca diante de tantas receitas, cobranças e comparações bombardeadas todos os dias no universo da maternidade. Não é uma competição mamãe! 
Você é suficientemente boa e capaz para saber o que melhor para você e seu bebê. Respeite seus limites, respeite seus desejos e respeite as diferenças que seu bebê apresenta em seu desenvolvimento e comportamentos. Ele é um ser singular e está inserido em uma rotina e família que também são únicas! Referências e orientações podem ate serem uteis, padrões ideais não!
 Sendo assim, viva os desafios da maternidade, não como um fardo de julgamentos alheios, mas como um processo ímpar de crescimento, aprendizagens e muito amor! 
Você e seu bebê merecem 
Boa quarta!

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