quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

O que um professor gostaría que as famílias de seus alunos soubessem?

Esse trabalho é fruto de uma  atividade realizada no curso de formação das auxiliares de atividades educativas dos Centros Municipais de Educação Infantil de Goiânia, realizado pela turma de licenciatura de Psicologia ( UFG). 

Dentre diversos temas trabalhados, realizamos um encontro que tinha como objetivo principal  discutir a importância  da parceria entre  família e escola e os papeis e limites de cada uma no processo de formação de uma criança.
Nos dias de hoje, a relação entre a escola e a família é uma das mais instigantes questões, tanto no âmbito das pesquisas como dentro das mais variadas unidades escolares de ensino em quase todo o mundo. Seja devido às mudanças pelas quais têm passado a família nas últimas décadas, seja em face das mudanças constantes e, às vezes, radicais observadas na escola, bem como da consequente discussão (e incerteza) acerca do lugar dessas instituições na formação das novas gerações. Ambos os lados precisam sair do “jogo de empura” que gera uma série de equívocos e mitos sobre o relacionamento entre a família e a escola, prejudicando o aluno, que deveria ser a prioridade de todos.
Afinal de contas, de uma forma mais onipresente, mais discreta, mais intensa, mais agradável ou mais ameaçadora a escola faz parte do cotidiano da família e vice-versa. Ambas tem papéis diferentes, porém complementares.
 Por isso é importante dar voz a ambos os lados, para que se escutem e compreendam a realidade de cada um.

Com vocês a voz das instituições de educação infantil.

Afinal,  o que  um professor gostaria que as famílias de seus alunos soubessem?








quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Sugestões de livros para as férias da criançada!

Durante a temporada de férias não faltam atrações para entreter as crianças e propiciar momentos de descontração e diversão: parques, cinema, praia, sítio, piscina, shows e diferentes espetáculos.

Mas, você já parou para pensar que um bom livro pode propiciar viagens e aventuras para lugares que estão além da nossa imaginação a um custo muito mais barato do que muitos programas? E, se essa leitura for feita em capítulos, como em uma novela, gerando suspense e expectativa pelo que pode acontecer a cada página, a diversão é garantida!

A leitura livros mais extensos costuma ser bastante apreciada por crianças, jovens e adultos porque, além de acompanhar e experimentar a vida de outros personagens por um longo período, esse tipo de prática aproxima as pessoas e cria momentos de cumplicidade entre os leitores que compartilham a mesma obra.


Crianças e jovens que têm o hábito de realizar leitura de novelas em capítulos, desenvolvem a proficiência e ampliam sua compreensão leitora. Além disso, aprendem diferenciar as diversas vozes que aparecem nos textos, opinar sobre os acontecimentos com base na narrativa, elaborar novas relações a partir das pistas oferecidas pela história, ir e voltar ao texto buscando verificar suas ideias e muito mais!

E o que é mais bacana: como alguns desses livros foram transformados em filmes, após a leitura vale muito a pena fazer  uma sessão de cinema para dar continuidade à conversa sobre a história, vendo as diferenças e semelhanças entre o texto e sua adaptação para as telas.

Pensando em todas as possibilidades de aprendizagem e diversão que podem ser oferecidas pela prática de leitura programada (em capítulos) de um texto, segue uma seleção de novelas para leitores de todas as idades:

* Para leitores iniciantes: Matilda, por Road Dahl; O Dedo Mágico, por Road Dahl; James e o Pêssego Gigante, por Road Dahl.






*Para leitores autônomos: O Mágico de Oz, por Frank Baum; A Fantástica Fábrica de Chocolate, por Road Dahl e Peter Pan, por Monteiro Lobato.





* Para leitores experientes: O Mundo de Sofia, por Jostein Gaarder; Harry Potter, por J. K. Rowling e A Invenção de Hugo Cabret, por Brian Selznick. 







Fonte do texto: Catraquinha e Taba

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

O patinho feio e suas reflexões

O site Laboratório de Educação realizou uma excelente reflexão acerca da história do patinho feio, relacionando-a ao desenvolvimento infantil, no que diz respeito à identidade, singularidade e preconceitos.
É um pontapé inicial para começarmos a ver os livros infantis como importantes recursos de expressão dos sentimentos da criança. 



Confiram o texto na íntegra:

“O Patinho Feio” é uma história de Hans Christian Andersen, amplamente conhecida e muito bem recebida pelas crianças pequenas. O herói deste conto é desde cedo rejeitado pela mãe e irmãos por ser muito diferente e considerado feio. Ele foge de casa, à procura de um lugar que o aceite. Passa por lagos e pela terra, convivendo com as mais diversas criaturas, mas ao longo do caminho não recebe o acolhimento que espera. Finalmente, crescido e com saudades dos ambientes aquáticos, volta a um lago onde esteve entre cisnes. Ao olhar-se no reflexo das águas, percebe que ele mesmo se tornou também um belo cisne e finalmente reconhece a si mesmo e encontra seu lugar.
Esse conto, à primeira vista, assim como o de A Princesa e o Sapo, nos faz considerar o tema da diversidade. Provoca uma reflexão nas crianças que se identificam ao mesmo tempo com o patinho feio e com aqueles que não o aceitam. Dessa maneira, convida a pensar na importância de ser respeitoso com aqueles que são diferentes, pois o impulso de rejeitar ou ser agressivo pode causar grande tristeza e sofrimento.
Entretanto, aproximando-se um pouco mais dessa ideia, percebemos que a rejeição do diferente não diz respeito apenas ao outro. Pode estar relacionado inclusive com a ideia de aceitar aquilo que em si mesmo é tido como estranho, difícil, feio ou inesperado. Aprender a lidar com o que em nós não corresponde fielmente às expectativas – sejam elas sociais, parentais ou próprias – é algo fundamental para encontrarmos uma identidade. Assumir limites e perceber que não somos perfeitos é libertador e permite que encontremos saídas criativas para descobrir nosso lugar no mundo.
As crianças pequenas precisam do olhar esperançoso de seus cuidadores, que veem nelas potenciais e imaginam seu futuro. Mas necessitam também desvencilhar-se de parte dessas expectativas e lidar com as frustrações que isso acarreta para começar a construir um caminho próprio.
Nosso herói não está destinado a ser eternamente um patinho feio. Ele precisa conhecer outras referências, circular pelo mundo, amadurecer e mudar seu olhar sobre si mesmo, saindo do lugar de rejeitado, para poder enxergar-se como cisne.

E você, leitor? Consegue ver mais desdobramentos e significados que permeiam essa história? Conte para nós nos comentários!
Este post foi escrito com base no livro “Fadas no Divã”, de Diana Lichtenstein Corso e Mário Corso.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

A corrida que não leva a nenhum lugar!

As férias estão chegando, é tempo das crianças descansarem e  brincarem  com os amigos e famliares. Nessas relações elas aprendem e se desenvolvem muito, estimulando a imaginação e a criatividade . Não precisamos ter pressa para que se alfabetizem cada vez mais cedo, vamos deixá-las ser crianças. Isso é o melhor que podemos fazer!
#ficaadica #maisbrincadeiraporfavor


Nenhum texto alternativo automático disponível.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Curso de Formação!

Com muito comprometimento, estudo e aprendizado que finalizamos nosso VII Curso de Formação destinado às Auxiliares de Atividades Educativas dos Centros Municipais de Educação Infantil ( CMEI). Uma parceria do curso de Psicologia ( Faculdade de Educação- Universidade Federal de Goiás) com a Secretária Municipal de Educação de Goiânia, via Gerência de Formação. Nesse ano , concluíram o curso mais de 90 cursistas que estiveram presentes todas as quintas à noite na UFG para esse momento formativo.

Equipe de professores ( licenciandos do curso de Psicologia - UFG/2017)
O curso, intitulado " As interfaces da Psicologia e Educação: o papel da auxiliar de atividades educativas no processo de desenvolvimento e aprendizagem infantil" tinha como objetivo principal,discutir a importância do papel da auxiliar educativa no processo de desenvolvimento e aprendizagem infantil, na perspectiva histórico-cultural. Para isso, no decorrer de nossos encontros  durante todo o segundo semestre de 2017, trabalhamos temas como: a pedagogia da infância e sua função político pedagógica de cuidar e educar. Fizemos o contrapondo de  diferentes concepções de desenvolvimento e aprendizagem, destacando a perspectiva histórico-cultural e suas implicações na prática educativa da educação infantil. Foi discutido  a importância da mediação no processo de desenvolvimento das funções psicológicas superiores no contexto do CMEI. Além de destacarmos a importância da brincadeira para o desenvolvimento infantil. A problematização da realidade contemporânea e os limites e os papéis da família e do CMEI no processo de formação da criança, também se apresentou como tema central.Foi também ressaltado a importância da auxiliar no processo de resolução de conflitos e as implicações dos preconceitos na educação infantil para propor uma prática que seja voltado para a diversidade.


Agradeço à SME por essa parceria, especialmente em nome da Profa. Wilma ( Gerente da GERFOR).
Parabenizamos à tod@s cursitas e aos professores ( licenciandos do curso de Psicologia) que se dedicaram a essa tarefa com tanta dedicação!




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