segunda-feira, 30 de novembro de 2015

sábado, 28 de novembro de 2015

Vidas paralelas

O Toda criança pode aprender postou em sua página um vídeo com a seguinte questão: Como acompanhar um dia através dos olhos de duas meninas nos ensina sobre a desigualdade social?
Abaixo segue o texto elaborado por eles acerca dessa discussão e o vídeo, que ilustra com clareza a desigualdade social ao redor do mundo! Vamos refletir!
O projeto “Espejos del Mundo” (em português, Espelhos do Mundo) busca trazer conscientização sobre o fato de que as classes sociais existem em todas as formas no mundo inteiro. Há pobreza nos países ricos e riqueza nos países pobres, ou, como eles nos mostram, há um pouco da Colômbia na Espanha e vice-versa. Para ilustrar isso, a campanha fez um vídeo a partir do ponto de vista de duas meninas: María e Sofia.
Seguir a rotina infantil de duas crianças de extratos sociais diferentes mostra aspectos pouco óbvios sobre a desigualdade social. Através de pequenos prazeres, como a alegria que as meninas sentem ao tomar café da manhã com os pais, vemos como as diferentes realidades socioeconômicas impactam suas vidas. Enquanto uma delas toma café com calma junto ao pai, que a leva de carro para a escola, a outra toma um copo de leite sozinha e com pressa – os pais já estão trabalhando desde muito cedo – e sua caminhada solitária até a escola demora meia hora.
No âmbito escolar, vemos que, embora as duas sejam boas alunas, elas não têm as mesmas oportunidades. María frequenta uma escola com infraestrutura de ponta e passa a tarde estudando no computador com auxílio do pai. Sofia, por sua vez, tem que ajudar seus pais no trabalho depois da aula, o que lhe deixa pouco tempo para estudar. Ambas adquirem conhecimentos importantes, mas as diferentes condições de seus entornos são responsáveis por moldar seus futuros.
O grande mérito do vídeo é tratar dessa questão que atinge a tantas pessoas diferentes através da visão das crianças, que são aquelas que podem eventualmente mudar essa realidade com novas soluções.   








quarta-feira, 25 de novembro de 2015

O que se faz em casa também é de responsabilidade da Escola?


Denis Plapler, do Portal do Educador nos convida a refletir sobre a importância de concebermos a educação e a aprendizagem como um espaço de co-responsabilidade entre escola, família, sociedade e também do próprio aluno. Sendo assim, ele nos questiona: Se a Lição de Casa é de responsabilidade da Escola, de quem é a responsabilidade sobre a Lição da Rua?
Leia o texto na íntegra e compartilhe conosco suas reflexões!

Certa vez em uma reunião de pais e professores, um pai bastante nervoso questionava a qualidade da nossa escola, uma vez que sua filha, aos 12 anos, não sabia lhe dizer qual era a capital do Brasil. Também fiquei surpreso, mas respondi a ele com uma outra pergunta:
-       O senhor realmente acredita que é  responsabilidade da escola o fato de sua filha, aos 12 anos, não saber qual é a capital do Brasil?
Pareceu claro a todos naquela roda que minha filha aos 12 anos saberia me dizer qual é a capital do país em que vive, caso eu acreditasse que aquela informação fosse realmente imprescindível a ela naquela idade. Os outros pais que participavam da roda permaneceram tranquilos, participaram do diálogo e seguimos a conversa alternando os assuntos.
Entretanto, trago este caso para refletirmos sobre a sempre polêmica Lição de Casa. Enquanto algumas escolas entopem seus estudantes de tarefas para serem realizadas em casa e entregues nos dias seguintes, assim como exigem que decorem uma serie de conteúdos em casa para que posteriormente possam ser reproduzidos em provas constantes e avaliados por notas, outras escolas optam por projetos significativos nos quais os estudantes se debruçam sobre aquilo que é do seu interesse e, assim, caso haja necessidade de se trabalhar fora da escola neste projeto, ele o fará naturalmente, seja onde for.
Encontramos assim dois modelos distintos. Um que enxerga a escola e o professor como detentores do saber, do conhecimento, da educação. Outra que enxerga a educação como um processo natural da vida humana, presente em todos os lugares e em todos os momentos, não apenas dentro da escola.
Se enxergarmos a educação dentro do paradigma escolar acabaremos por responsabilizar unicamente a escola pelos prejuízos e sucessos das nossas crianças, entretanto, se enxergarmos a educação de forma integral precisaremos nos compreender como parte responsável deste processo.
Pensemos assim: A escola precisa exigir e enumerar tarefas e conteúdos para que os alunos aprendam quando não estão na escola? É preciso que a escola diga não apenas o que se deve fazer quando se está na escola, mas também o que deve ser feito quando não se está na escola? Os pais, familiares ou amigos, não podem indicar um livro, uma música, um filme, um texto, uma atividade que possa ser interessante as suas crianças de forma a tornar seu tempo proveitoso? O estudante não pode ter a autonomia de decidir sobre o que gostaria de fazer dentro de suas possibilidades?
Fico bastante indignado ao saber que escolas ainda punem ou até mesmo reprovam estudantes que durante o ano letivo são privilegiados com uma boa viagem a um lugar desconhecido e precisam faltar as aulas. Com argumento que estarão deixando de aprender muita coisa importante e depois não vão conseguir acompanhar a turma ignoram toda aprendizagem ganha fora da escola.
Será mesmo que indo mais uma vez ao mesmo lugar para encontrar as mesmas pessoas esta criança vai aprender mais do que conhecendo um novo lugar, com novas pessoas, uma nova cultura? De que educação estamos falando? Ela não vai mais conseguir acompanhar seus colegas? Não devemos respeitar o tempo de cada criança? 
Não podemos mais postergar a necessidade de parceria entre família e escola. A escola precisa estar aberta a sua comunidade, assim como a comunidade precisa estar aberta a sua escola. Como nos lembrava Paulo Freire somos todos educadores responsáveis pela educação uns dos outros, a educação precisa ser um projeto coletivo.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Você tem tempo de quê?


Famílias, parem um minuto. Precisamos nos perguntar: Como temos priorizado nosso tempo? Em toda roda de conversa que participo, escuto a queixa frequente, inclusive das crianças, que estamos conectados demais!! As redes sociais viraram um vicio, difícil de se livrar. Quantos momentos tem sido roubados das nossas crianças para estarmos vidrados no celular? Não acho que teríamos de radicalizar e nos livrar desse momento de prazer e sossego para muitos, mas seria mesmo necessário todo esse tempo dedicado a ele?

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Preta, eu sei! Dia 20 de Novembro - Dia da Consciência Negra

Preta, eu sei
Eu sei que você não gostava muito de se olhar no espelho
Sei que seu cabelo era um problema
Preta, eu sei
Eu sei que a professora não tocava sua cabeça como a das outras meninas
Eu sei que você não tocava nos seus fios
Eu sei da dor que era desembaraçar
Eu sei também que vieram os apelidos
Eu sei que seu desejo era acabar com aquilo
Eu sei que nenhuma boneca sua se parecia com você
Ou nenhuma estrela de tv
Eu sei que você se achava menos bonita
Eu sei o que você fez pra escapar disso tudo
Você relaxou, não foi? Você alisou...
Você puxou, você esticou
Eu tava lá, preta... eu vi
Você se desenhou branca? Você sonhou com você tendo outro cabelo e outra pele?
Tava imposto, não tinha jeito
Você fingia ser outra pra alcançar respeito
Eu sei preta, que você se viu na outra preta que passou
Com seu cabelo solto, cheio de crespura e amor
Eu sei que você se viu
Eu sei, preta... você tem medo, né?
Você acha que seu cabelo não é digno de respeito
Você tem medo dos olhares e das reações
Mas preta, deixa eu te contar
Beleza maior em você, irá encontrar
Você nunca se sentiu completa com aquelas máscaras, não é verdade?
Você vai viver a beleza de ser você
Vai ver, vai gostar
Vai voltar pra me contar
Vem preta, solta esse cabelo
Olhe suas irmãs e veja quanto espelho
Descobriu seu poder?
Ninguém nunca mais vai te dizer
Quem você tem que ser.

Texto por Bruna de Paula.

Fonte: Menina Cachos

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

IGUALDADE DE GÊNERO!

Uma educação que se preocupa com o respeito e a igualdade entre os gêneros, está comprometendo-se  com o futuro profissional e pessoal de cada um de nós. Está promovendo o desenvolvimento integral da criança de hoje e do adulto de amanhã . Vamos aprender e ensinar as crianças para que dados como este não se repitam. Vamos transformar nosso hoje e viver um amanhã melhor ainda!!!

Por Enoe Isabela Baía de Moraes

Assista o vídeo e se surpreenda!





segunda-feira, 16 de novembro de 2015

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Lutamos por uma Psicologia que não psicologize a vida!

A Psicologia em muito contribui para que o sujeito possa lidar melhor com questões tão conflitantes , inerentes à vida humana. Porém querer enquadrar nossos comportamentos corriqueiros em quadros psicopatólogicos, extrapola ao que essa ciência se propõe.


quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Será que nós somos uma sociedade inclusiva?


INCLUSÃO.
O que é isso?! Será que nós somos uma sociedade inclusiva?
Fala-se constantemente sobre inclusão quando é abordado o tema ‘Necessidades Especiais’. Mas será que todos conhecem o significado de incluir?! Conforme a definição do dicionário, “incluir” significa fazer tomar parte; inserir; introduzir. Importante destacar que o ato de inclusão parte não daquele que deve ser incluído, mas dos demais que o incluem.
Apesar do discurso frequente, a sociedade brasileira tem exercido melhor a integração, esperando que os deficientes físicos, visuais, intelectuais etc. se adaptem à rotina daqueles que não o são. Carrega-se, ainda, um ranço histórico. Séculos atrás, as pessoas surdas, mudas, cegas ou com qualquer outro tipo de deficiência eram consideradas inválidas ou, até mesmo, possuídas por demônios. Assim, havia certo medo de que fosse contagioso e, portanto, elas eram retiradas do convívio do restante da população, seja por meio de internatos, hospícios ou pena de morte.
Atualmente, não se percebe tão claramente essa exclusão porque ela é feita não fisicamente, mas socialmente. Pessoas com deficiência não são internadas em colégios ou hospícios, mas são frequentemente alvos de repulsa. Encontra-se, inúmeras vezes, alguém em uma cadeira de rodas e, em vez de aproximarem-se para oferecer ajuda, as pessoas se afastam e ficam observando de longe a dificuldade do outro.
Ainda hoje, a sociedade brasileira não está preparada para acolher aqueles que têm necessidades especiais. Não se vê, por exemplo, placas informativas em braile. Não se tem pessoas capacitadas para conversar em LIBRAS em todos os espaços que demandam interação social. Não se fazem calçadas apropriadas para o deslize da cadeira de rodas. E, infelizmente, são poucos os que lutam por essa causa, apesar de não terem necessidades especiais ou não conhecerem alguém que tenha. Em sua maioria, os militantes são apenas os que se beneficiariam diretamente com o ganho da causa, porque o que está em vigência é a integração e, assim, a inclusão ainda não foi posta em prática.
Segundo a teoria vigotskiana, aprende-se e desenvolve-se a partir da mediação do outro na zona de desenvolvimento proximal, isto é, com o auxílio de outro, passa-se do nível de desenvolvimento potencial para o real. Da mesma forma, pode-se pensar a respeito da inclusão. Todos têm determinadas habilidades que podem ser trabalhadas a ponto de se desenvolverem novas capacidades. Portanto, frente a um diagnóstico, não se deve estagnar e usá-lo como justificativa para toda e qualquer dificuldade que a criança venha a apresentar. Assim, ele só faz sentido se usado como um meio para intervenção no desenvolvimento  das potencialidades daquele indivíduo.  Para Vygotsky é mais importante conhecer como a criança reage e convive com a sua deficiência do que saber o que esta deficiência impede a pessoa de fazer.
E você?! Será que está incluindo ou apenas esperando que o outro se integre?

Por Patricia Eiterer





segunda-feira, 9 de novembro de 2015

DIFERENÇA - DESIGUALDADE = UM MUNDO DE DIVERSIDADE!

Meninos e meninas são diferentes e isso não tem como negar! O que não dá pra aceitar é que essas diferenças justifiquem a desigualdade em seus direitos. As diferenças foram feitas para serem integradas e somadas, formando uma sociedade plural e rica em diversidade, onde as trocas e compartilhamentos são a nossa grande herança. Se não soubermos ensinar isso a nossos filhos serão eles mesmo os grandes prejudicados.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Cabelo ruim? Como assim?


Que tal uma seleção de livros bacanas para ensinarmos nossas crianças que as diferenças existem sim, que cada um tem seu jeito, sua cor e sua forma... mas principalmente, ensinarmos que isso não é sinal de melhor ou pior, de bom ou ruim! 

Afirmamos, até com tom de orgulho, que o preconceito e o racismo são coisas do passado, mas vez ou outra nos encontramos em situações discriminatórias e nos deparamos com polêmicas lamentáveis lançadas na mídia, como uma ocorrida recentemente com uma atriz brasileira. Precisamos transformar esta cultura de preconceitos e segregação! Nada melhor do que começarmos pela educação de nossas crianças. Que elas possam ver em nós o futuro que tanto almejamos!!! 

Boa leitura!














quarta-feira, 4 de novembro de 2015

NÃO A MEDICALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO !



Como você analisa o crescente número de crianças diagnosticadas com TDAH, TOD, entre outros transtornos comumente associadas ao desempenho escolar de crianças na atualidade?  Podemos determinar causas biológicas a eles? E o crescente número de crianças medicalizadas com Ritalina, Concerta (substância ativa, Metilfenidato), como se explica ?
Esse vídeo é um convite para pensarmos criticamente sobre o processo crescente de medicalização e psicopatologização da vida cotidiana e suas expressões contemporâneas no campo da educação. 

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