quinta-feira, 28 de maio de 2015

Semana Mundial do Brincar!



Esta semana (24/05 a 31/05) estamos celebrando a Semana Mundial do Brincar! A iniciativa dessa celebração veio da Aliança pela Infância, que é um movimento mundial que visa facilitar a reflexão e a ação das pessoas que se preocupam com a infância, destacando uma semana do ano especialmente para isso. O objetivo é mobilizar pais, educadores, psicólogos, médicos, instituições públicas e privadas, dentre outros, a refletir acerca da importância do brincar na sociedade.
Na atualidade esta reflexão se torna ainda mais necessária. Grande parte de nossas crianças estão sendo constantemente supridas das mais diversas atividades diárias, as quais inegavelmente possuem seu valor, mas que muitas vezes são utilizadas como forma de preencher o tempo “ocioso” da criança, fazendo com que sobre pouquíssimo espaço em suas agendas para atividades simples como pular corda, jogar bola, brincar de boneca, que muitas vezes são vistas como banais e inúteis.
Portanto, trazer à tona essa questão é resgatar o sentido da brincadeira no processo de desenvolvimento da criança. É compreender que o brincar, enquanto atividade de lazer, é um poderoso instrumento de expressão da criança, além de ser uma riquíssima fonte de aprendizados, sendo facilitador da formação de vínculos sociais e de novas possibilidades de comunicação desse jovem ser humano, com ele mesmo e com o mundo que o cerca.
Frente a isso, nós, que também estamos ligados de alguma forma a essa aliança pela infância, precisamos nos colocar em questão! Precisamos verificar qual tem sido o lugar da brincadeira na vida das nossas crianças, qual tem sido o tempo de qualidade que elas tem tido para se expressarem por meio do brincar, refletindo sobre as mais diversas formas de contribuição que essa atividade pode vir a oferecer. E aí nós perguntamos: como você vai viver a sua semana do brincar?

terça-feira, 26 de maio de 2015

Quando sua mãe diz que é gorda.

Essa semana li um texto que me fez pensar muito sobre mulheres, mães, filhas, autoestima, beleza, imagem e culpa. Será que estamos reproduzindo em nossas filhas, ainda crianças, o que a sociedade nos dita de que a beleza é o que mais importa, definindo padrões estéticos rígidos e fora do alcance?

Leiam este texto da escritora Kasey Edwards publicado e traduzido pelo Cinese.


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Querida mãe,
Eu tinha sete anos quando descobri que você era gorda, feia e horrorosa.
Até então, eu acreditava que você era linda – em todos os sentidos da palavra. Eu lembro de fuçar os antigos álbuns e ficar um bom tempo olhando para fotos suas no deck de um barco. Seu maiô branco, tomara que caia, parecia glamuroso como o de uma estrela de cinema. Sempre que eu tinha a chance, tirava aquele maiô maravilhoso do fundo do seu armário e ficava imaginando quando é que eu seria grande o suficiente para vesti-lo, quando é que eu seria como você.
Mas numa noite, tudo isso mudou. Estávamos todos vestidos para uma festa e você me disse: “Olha para você, tão magra e bonita. E olha para mim, gorda, feia, horrorosa.”
De primeira, não entendi o que você quis dizer.
“Você não é gorda.” - eu disse, inocente e com sinceridade - ao que você respondeu, “Sim, eu sou, querida. Sempre fui gorda, desde criança.”
Nos dias seguintes, eu tive algumas revelações doloridas, que moldaram a minha vida toda. Concluí que:
1. você deveria ser mesmo gorda, porque mães não mentem.
2. gordo é sinônimo de feio e horroroso.
3. quando eu crescesse, seria como você e, portanto, seria gorda, feia e horrorosa também.
Passados alguns anos, eu revivi essa conversa e todas as centenas de outras que vieram depois e tive muita raiva de você. Por não se julgar atraente ou digna de atenção. Por ser tão insegura. Porque, como meu grande modelo de mulher, você me ensinou a agir assim também.
A cada careta que você fazia em frente ao espelho, a cada nova dieta do momento que iria mudar sua vida, a cada colherada culpada de “ai, eu não devia”, eu aprendia que mulheres deveriam ser magras para serem dignas e socialmente aceitas. Que meninas deveriam passar por privações porque a maior contribuição delas para o mundo era a aparência física.
Exatamente como você, eu passei a minha vida inteira me sentindo gorda – (nem sei quando foi que “gorda” se tornou um sentimento). E porque eu acreditava que era gorda, também me achava imprestável.
Mas os anos se passaram. Sou mãe. E sei que te culpar por minha péssima relação com meu corpo é inútil e injusto. Hoje entendo que você também é um produto de uma longa linhagem de mulheres que foram ensinadas a se odiar.
Olha só para o exemplo que a vovó te deu. Era uma vítima da própria aparência, e fez regime todos os dias da vida dela até morrer, aos 79 anos. Costumava se maquiar para ir ao correio, por medo de alguém vê-la de cara lavada.
Eu lembro do “suporte” que ela te deu quando você anunciou que papai tinha te deixado por outra mulher. O primeiro comentário dela foi, “Eu não entendo porque ele te deixaria. Você se cuida, usa batom. Entendo que você esteja acima do peso, mas não é muito.”
Papai também não te acalentava.
“Meu Deus, Jan”, uma vez ouvi ele te dizer. “Não é difícil. Calorias consumidas x calorias gastas. Se você quer perder peso, você só tem que comer menos.”
Aquela noite, no jantar, eu assisti você implementar essa dica milagrosa de emagrecimento do papai. Você preparou um chow mein para o jantar (se lembra como, nos anos 80, no subúrbio da Austrália, essa combinação de carne moída, repolho e shoyu era considerada o melhor da culinária exótica?). A comida de todo mundo estava em um prato comum, mas a sua estava em um pratinho de sobremesa.
Enquanto você sentava em frente a sua patética porção de carne moída, lágrimas silenciosas escorriam pelo seu rosto. Eu não disse nada. Nem quando os seus ombros começaram a curvar por causa do seu incomodo. Ninguém te amparou. Ninguém te disse para deixar de ser ridícula e se servir um prato decente. Ninguém te disse que você já era amada, já era boa o suficiente. Suas conquistas e seu valor – como professora de crianças com necessidades especiais e mãe de três filhos – eram repetidamente reduzidos à insignificância quando comparados aos centímetros de cintura que você não conseguia perder.
Me despedaçou o coração testemunhar seu desespero, e sinto muito por não ter te defendido. Eu já tinha aprendido, àquela altura, que você ser gorda era culpa sua. Eu tinha ouvido papai falar de perder peso como um processo “muito simples” – coisa que, ainda assim, você não conseguia fazer. A lição: você não merecia comer e com certeza não merecia nenhuma compreensão.
Mas eu estava errada, mãe. Hoje eu entendo o que é crescer em uma sociedade que diz para as mulheres que a beleza delas é o que mais importa, e, ao mesmo tempo, define padrões estéticos absoluta e eternamente fora de alcance. Eu também entendo a dor que é internalizar essas mensagens. Nós acabamos nos tornando nossos próprios carcereiros e nos impomos punições sempre que não conseguimos chegar lá. Ninguém é mais cruel conosco do que nós mesmas.
Mas essa maluquice precisa acabar, mãe.
Acaba com você, acaba comigo. Acaba agora. Merecemos mais – mais que ter dias horríveis por pensamentos ligados a nossa péssima forma física, desejando que ela fosse diferente. E não é mais só sobre você e eu. É também sobre a Violet. Sua neta tem apenas 3 anos e eu não quero que esse ódio ao corpo tome conta dela e estrangule sua felicidade, sua confiança, seu potencial. Eu não quero que ela acredite que a aparência é o maior ativo que ela possui, e que vai definir o valor dela no mundo. Quando a Violet nos olha para aprender a ser uma mulher, precisamos ser os melhores modelos que pudermos. Precisamos mostrar para ela, com palavras e com as nossas ações, que as mulheres são boas o suficiente exatamente como são. E para ela acreditar, nós precisamos acreditar primeiro.
Quanto mais velhas ficamos, mais pessoas queridas perdemos, doentes ou em acidentes. A perda é sempre trágica, sempre muito precoce. Às vezes eu penso o que essas pessoas não dariam para ter mais tempo num corpo saudável. Um corpo que as permitisse viver um pouco mais. O tamanho das coxas ou os pés de galinha não importariam. Seria vivo, e portanto seria perfeito.
O seu corpo é perfeito.
Ele te permite desarmar todo mundo com seu sorriso, contaminar cada um com sua risada. Te dá seus braços para envolver a Violet e apertá-la até ela gargalhar. Cada momento que gastamos nos preocupando com a nossa forma física é um momento jogado fora, um pedaço precioso de vida que a gente não vai recuperar nunca mais.
Vamos honrar e respeitar nossos corpos pelo que eles fazem ao invés de desprezá-los pelo que eles são. Vamos manter o foco em viver vidas saudáveis e ativas, deixar nosso peso de lado e largar nosso ódio ao corpo no passado, que é onde ele merece ficar.
Quando eu olhava para aquela foto sua de maiô branco anos atrás, meus olhos inocentes de criança enxergavam a verdade. Eu via amor incondicional, beleza e sabedoria. Eu via a minha mãe.
Com amor,
Kasey.

domingo, 24 de maio de 2015

A genialidade em questão!


"Todo mundo é um gênio. Mas, se você julgar um peixe por sua capacidade de subir em uma árvore, ela vai gastar toda a sua vida acreditando que ele é estúpido." (Albert Einstein)
E então, qual tem sido nosso critério de genialidade? Estamos considerando as potencialidades dos nossos alunos? 

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Palestra na Reunião de Pais da Escola Municipal Jalles Machado

Autoridade, limites e educação na Adolescência

Este foi o tema da palestra ministrada pelo Criança em Questão para os pais e professores dos alunos do nível fundamental da Escola Municipal Jalles Machado. Abordamos a caracterização do adolescente na contemporaneidade; a educação e seus contextos formativos, como a escola, a família e a mídia; e, os embates entre a autoridade e o autoritarismo, os limites e a libertinagem, dentre outras questões que nos levam a refletir sobre nosso papel como educadores na formação de nossos filhos e alunos!

Esperamos ter contribuido. E que as dúvidas e questionamentos continuem nos movendo...

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Nossa, eu queria ter sido aluna dessa professora!

"Nossa, eu queria ter sido aluna dessa professora!"

Foi o que eu pensei depois de ter assistido a palestra de Rita Pierson para o "Ted Talks Education". Rita Pierson foi professora por 40 anos e com sua experiência nos mostra a importância de se buscar uma relação de confiança entre professores e alunos.
Vale a pena assistir, é inspirador!



terça-feira, 19 de maio de 2015

Palestra no CMEI


Essa semana (16/05/2015) conversamos com as famílias das crianças do "Centro Municipal de Educação Infantil Primeiros Passos". 

O tema da palestra foi a importância dos limites e o papel da família na formação dos filhos .

Agradecemos o convite e esperamos ter proporcionado bons momentos de reflexão!

segunda-feira, 18 de maio de 2015

18 de Maio - Dia Nacional de Combate ao Abuso e à exploração sexual de Crianças e Adolescentes


Seja a voz que eles precisam! Denuncie:

- Discagem direta e gratuita do número “100” - Envio de mensagem para o e-mail disquedenuncia@sdh.gov.br - Registro de denúncia no portal www.disque100.gov.br

#CriançaemQuestão

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Não sou uma mãe politicamente correta. E você, que crimes anda cometendo por aí?

Ufa! Tem outras mães se entregando por aí rsrsrs. Adorei o post #tenho3.
Eu também me rendo: Não sou uma mãe politicamente correta. E você?
 


Não sou uma mãe politicamente correta

Tem dias que eu me esqueço de dar o Adtil
E quando eles resolvem ficar doentes juntos, às vezes eu confundo os remédios, as dosagens, os horários. È verdade, já dei  remédio trocado. Pior! Teve vezes que nem trocado foi, não dei mesmo, esqueci.
Tem dias que os deixo dormir sem escovar os dentes e sem tomar banho. Quando me dou conta, já foi.
Tem outros que o almoço é o pastel da feira com caldo de cana e o jantar é a pizza.  Tudo isso no mesmo dia.
Tem dias que eu cedo ao miojo.
E tem outros que eu escondo o final da barra de chocolate para comer escondida, sozinha.
Tem dias também  que eu chantageio, barganho, negocio o feijão do prato com um doce de sobremesa.
E é à frente da TV que às vezes eles comem
Tem dias que eu faço suco de pozinho só para não ter o trabalho de descascar a fruta e AINDA ter que lavar o liquidificador, tudo por preguiça.
Quase todas as noites eles dormem na minha cama e não, eu não os devolvo para as devidas camas. Ou porque  estou muito cansada pra fazer isso, ou porque eu quero dormir abraçada com eles.
Tem dias que eu peço para eles pararem de gritar, gritando.
E, desculpa Xuxa,  tem dias que eu dou umas palmadas no bumbum deles, só para os chamarem a razão e deixar claro que ultrapassaram os limites.
Mas se quer saber Xuxa, tem dias que eu coloco o seu DVD para garantir o mínimo da manutenção da minha dignidade. Você se ocupa em hipnotiza-los com aquelas baboseiras e assim, eu consigo , pelo menos, escovar os dentes.
Tem dias que eu não sou justa. Faço mais pra um do que pra outro.  Dou mais atenção pra um do que pra outro. Exijo mais de um do que do outro. Cedo as birras e choros de um do que do outro.
Tem dias que o que eu mais queria era ser  repórter correspondente do Japão e só falar com eles pelo Skype. Ou que eles fizessem um passeio de volta ao mundo no balão e voltar daqui uns 10 anos.
Teve dias que eu me esqueci  de ler a agenda da escola, de fazer a lição de casa, de mandar o lanche, a lancheira e até errar o dia de volta as aulas eu já errei.
Já assisti à novela das oito na companhia deles.
Já soltei uns belos palavrões no trânsito com eles no carro.
 E quando termina esses dias, as vezes eu me angustio, me frustro e me entristeço, afinal, que tipo de mãe eu sou?
E isso acontece porque ninguém me ensinou, não li em lugar nenhum,  não vi em nenhum documentário que mãe também pode ter um deslize de preguiça, de descuido, de praticidade.
Ninguém me disse que às vezes isso tudo pesa, que a gente enche o saco de tudo, que a gente  se enche deles, só as vezes.
Não me preparei pra isso. Pensei que fosse pecado.
Em todos os sites que me cadastrei quando engravidei, em todas as edições da Crescer, da Pais & Filhos que li , em todos os blogs e grupos de maternidade que naveguei,  vi que não bastava ter parto normal, o que vale mesmo é o natural e humanizado e olha que eu tive 3 partos normais, mas mesmo assim não foi bastante. Me disseram que tinha que amamentar EXCLUSIVAMENTE até o 6 º mês, que só podia oferecer os produtos orgânicos, que não podia colocar açúcar na comida doce e nem sal na comida salgada deles, que eles só podiam escutar o  Palavra Cantada e que tinham que aprender a dormir sozinho aos 6 meses.
Ninguém me disse que ás vezes, só por alguns instantes,  que nada disso faz sentido, ou  até pode continuar fazendo, mas tem dias que simplesmente a gente tem o direito de não querer faze-lo.
Temos esse direito da transgressão, isso ninguém nos avisou.
Eu aviso: nós podemos.
E com isso eu devo admitir que sou  Reú Confesso e por isso eu peço, não Tim Maia eu não peço pra voltar,  eu só peço para me absolverem.
#eumeabsolvo
“Da perfeição da Vida: Por que prender a vida em conceitos e normas? O Belo e o Feio…O Bom e o Mau…Dor e Prazer. Tudo, afinal, são formas e não degraus do Ser!
Mario Quintana” Tem dias que eu me esqueço de dar o Adtil

E quando eles resolvem ficar doentes juntos, às vezes eu confundo os remédios, as dosagens, os horários. È verdade, já dei  remédio trocado. Pior! Teve vezes que nem trocado foi, não dei mesmo, esqueci.

Tem dias que os deixo dormir sem escovar os dentes e sem tomar banho. Quando me dou conta, já foi.

Tem outros que o almoço é o pastel da feira com caldo de cana e o jantar é a pizza.  Tudo isso no mesmo dia.

Tem dias que eu cedo ao miojo.

E tem outros que eu escondo o final da barra de chocolate para comer escondida, sozinha.

Tem dias também  que eu chantageio, barganho, negocio o feijão do prato com um doce de sobremesa.

E é à frente da TV que às vezes eles comem

Tem dias que eu faço suco de pozinho só para não ter o trabalho de descascar a fruta e AINDA ter que lavar o liquidificador, tudo por preguiça.

Quase todas as noites eles dormem na minha cama e não, eu não os devolvo para as devidas camas. Ou porque  estou muito cansada pra fazer isso, ou porque eu quero dormir abraçada com eles.

Tem dias que eu peço para eles pararem de gritar, gritando.

E, desculpa Xuxa,  tem dias que eu dou umas palmadas no bumbum deles, só para os chamarem a razão e deixar claro que ultrapassaram os limites.

Mas se quer saber Xuxa, tem dias que eu coloco o seu DVD para garantir o mínimo da manutenção da minha dignidade. Você se ocupa em hipnotiza-los com aquelas baboseiras e assim, eu consigo , pelo menos, escovar os dentes.

Tem dias que eu não sou justa. Faço mais pra um do que pra outro.  Dou mais atenção pra um do que pra outro. Exijo mais de um do que do outro. Cedo as birras e choros de um do que do outro.

Tem dias que o que eu mais queria era ser  repórter correspondente do Japão e só falar com eles pelo Skype. Ou que eles fizessem um passeio de volta ao mundo no balão e voltar daqui uns 10 anos.

Teve dias que eu me esqueci  de ler a agenda da escola, de fazer a lição de casa, de mandar o lanche, a lancheira e até errar o dia de volta as aulas eu já errei.

Já assisti à novela das oito na companhia deles.

Já soltei uns belos palavrões no trânsito com eles no carro.

 E quando termina esses dias, as vezes eu me angustio, me frustro e me entristeço, afinal, que tipo de mãe eu sou?

E isso acontece porque ninguém me ensinou, não li em lugar nenhum,  não vi em nenhum documentário que mãe também pode ter um deslize de preguiça, de descuido, de praticidade.

Ninguém me disse que às vezes isso tudo pesa, que a gente enche o saco de tudo, que a gente  se enche deles, só as vezes.

Não me preparei pra isso. Pensei que fosse pecado.

Em todos os sites que me cadastrei quando engravidei, em todas as edições da Crescer, da Pais & Filhos que li , em todos os blogs e grupos de maternidade que naveguei,  vi que não bastava ter parto normal, o que vale mesmo é o natural e humanizado e olha que eu tive 3 partos normais, mas mesmo assim não foi bastante.

Me disseram que tinha que amamentar EXCLUSIVAMENTE até o 6 º mês, que só podia oferecer os produtos orgânicos, que não podia colocar açúcar na comida doce e nem sal na comida salgada deles, que eles só podiam escutar o  Palavra Cantada e que tinham que aprender a dormir sozinho aos 6 meses.

Ninguém me disse que ás vezes, só por alguns instantes,  que nada disso faz sentido, ou  até pode continuar fazendo, mas tem dias que simplesmente a gente tem o direito de não querer faze-lo.

Temos esse direito da transgressão, isso ninguém nos avisou.

Eu aviso: nós podemos.

E com isso eu devo admitir que sou  Reú Confesso e por isso eu peço, não Tim Maia eu não peço pra voltar,  eu só peço para me absolverem.
#eumeabsolvo

“Da perfeição da Vida: Por que prender a vida em conceitos e normas? O Belo e o Feio…O Bom e o Mau…Dor e Prazer. Tudo, afinal, são formas e não degraus do Ser!

Mario Quintana”



Fonte: #Tenho 3
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