Nesses dias de
Paraolimpíadas em que estamos torcendo, sofrendo e nos emocionando, aprendemos
muito com cada história de superação de cada um daqueles atletas. A visão do
biologicamente determinado cai por terra. Um atleta nos mostra que é muito mais
do que uma deficiência e ainda tem potencialidade para muito mais. Afinal o que
faz com que ele se desenvolva e aprenda são suas oportunidades, seu
ambiente familiar e cultural, dentre tantos
outros fatores e não suas habilidades biológicas. Por isso o homem é
socialmente constituído. De acordo com Vygotsky é mais importante
conhecer como a criança reage e convive com sua deficiência do que saber o que
esta deficiência impede a pessoa de fazer. Se procurarmos conhecer a pessoa
poderemos proporcionar uma educação que a ajude a superar os impedimentos que a
deficiência causa. Não devemos contribuir para que apareçam mais
dificuldades, agravando e aumentando a sua deficiência inicial, mas tentar
proporcionar soluções para as suas dificuldades. Afinal “a deficiência não é só
impossibilidade, mas também é força..." (Vygotsky,
1989).
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