quinta-feira, 9 de maio de 2019

Infâncias e Crianças no Plural




A criança que você foi não pode ser comparada com a criança que outra pessoa foi. Da mesma forma, não se pode comparar sua infância com a de agora. De acordo com a Rede Municipal de Educação do Município de Goiânia “infância é um tempo social e histórico, em que a criança, indivíduo social, constrói sua história demarcadas pelas experiências humanas e determinadas pelas formas de organização da sociedade”. Sendo assim, as infâncias são marcadas pelo contexto histórico, político, cultural, econômico e social. 

O contexto é diferente e o advento da tecnologia modificou a relação tempo e espaço, bem como as relações interpessoais estabelecidas. As crianças não brincam mais como antigamente, os jogos mais atraentes se tornaram os tecnológicos; mas isso não significa que não brinquem, que não se desenvolvam, que não aprendam. Muita coisa mudou, mas crianças ainda existem e devem ser respeitadas em seus direitos.

Mergulhar nesse vislumbre do passado, como se fosse muito melhor que o presente, pode levar a ignorar que as características da infância atual é diferente e, consequentemente, as crianças se comportam de formas diferentes. Esquecer que criança deve ser compreendida na sua totalidade, preocupando-se com seus processos de constituição como seres humanos que vivenciam diferentes contextos sociais, as suas culturas, as suas capacidades intelectuais, criativas, estéticas, expressivas e emocionais que agregam à diversidade de suas histórias familiares, sociais, culturais e econômicas.

Fonte: Projeto Político Pedagógico da Rede Municipal de Educação de Goiânia
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